13.3.08

Animação na BE

Lemos e ouvimos ler em casa, na sala de aula, na biblioteca da escola...
Na BE/CRE às 5ªs e 6ªs feiras há turmas que vêm ouvir ler, trocar ideias, requisitar livros,



fazer pesquisas,


escrever cartas para a troca de correspondência, trabalhar para o jornal Escolar, aprender técnicas de trabalhos manuais...



(Queres experimentar esta técnica? Então vai a Archives - 29.5.07)

(Para obter esta pintura basta pintar uma folha de papel cavalinho branca com tinta permanente. Depois de seca, a tinta, desenhar com um palito embebido em lexívia.

Atenção deves ter cuidado com a tua roupa, pois a lexívia pode estragá-la.)

A turma da professora Cátia já conheceu o 1º livro da autora e ilustradora Margarida Botelho - "Os lugares de Maria";


Agora estão a explorar e a divertir-se com o livro "Dez dedos de conversa" do escritor António Torrado e da ilustradora Mª do Carmo Albuquerque.


Fartaram-se de rir com o conto "A ginástica dos dedos".

Uma turma do 1º ano, da profª Ana Reis, e alguns amigos da turma da profª Isabel ouviram ler poesia e trocaram ideias sobre o livro "O Elefante e a Pulga" do escritor Leonel Neves.

Aqui vos deixamos uma poesia para que se divirtam:

O elefante e a pulga


Dona Pulga, que vivia
dia e noite, noite e dia,
dentro da orelha direita
do elefante Barnabé,
não vivia satisfeita.

E querem saber porquê?

Andava sempre sozinho
o elefante... e falava,
resmungava, suspirava.
Dona pulga, no cantinho
lá da orelha, escutava.

E dizia o elefante
que gostava de casar
com a menina elefante
que havia lá no lugar,
chamada Tromba Risonha.

E aquilo era um sofrimento:
Barnabé tinha vergonha
de pedi-la em casamento.

Dona Pulga, que vivia
na sua orelha direita,
como quase não dormia,
nem de noite nem de dia,
não andava satisfeita.
Com razão! Era demais:
se o Barnabé dava ais,
Dona Pulga ouvia tiros;
e, se ele dava suspiros,
parecia o vento a zunir.

E Dona Pulga – coitada! -
como não dormia nada,
andava quase doente,
- que as pulgas são como a gente,
também precisam de dormir.

Ora uma vez, na floresta,
houve um baile. E o Barnabé,
convidado para a festa,
conseguiu ficar ao pé
da sua Tromba Risonha.

Começou logo a olhar,
muito triste, a suspirar...
Mas, como tinha vergonha,
nem sequer ia dançar.

Então a pulga saltou
para o olho do elefante
e picou... picou... picou...
E o Barnabé, nesse instante,
fazendo uma carantonha,
piscou o olho, piscou
o olho à Tromba Risonha!

Ora o engraçado é que ela
também lhe queria bem.
Vendo aquela piscadela,
menina Tromba Risonha
piscou o olho também.

E o elefante Barnabé
mais a sua namorada,
uma elefante chamada Tromba Risonha,
começaram a dançar.

Dançaram e conversaram,
conversaram e dançaram...
e ele, perdendo a vergonha,
lá lhe falou em casar.

Casaram. E – já se vê -
depois de feito o casório,
acabou-se o falatório
do elefante Barnabé.
E Dona Pulga, deitada
na sua orelha direita,
pode dormir descansada
e já vive satisfeita.

Às vezes, ainda acorda
irritada, como dantes.
Ouve gritos, estremece,
espreita lá da orelha...
e vê a saltar à corda
dois meninos elefantes.

Mas Dona Pulga está velha:
sorri, deita-se... e adormece. FIM

A turma de 1º ano da profª Isabel veio assistir à apresentação do conto "A Gata Gatilde" das escritoras Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada, com ilustração de Nuno Feijão.

Sem comentários: